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segunda-feira, 23 de julho de 2018

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Um sentimento muito bom poder ser avô e curtir com saúde 03 gerações, uma dádiva de Deus.


sábado, 15 de outubro de 2016

Papa visita crianças acolhidas em centro social em Roma


Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Crianças acompanha o Papa em visita à "Aldeia SOS" / Foto: Site oficial Jubileu da Misericórdia
Crianças acompanham o Papa em visita à “Aldeia SOS” / Foto: Site oficial Jubileu da Misericórdia
Em mais uma iniciativa da “Sexta da Misericórdia”, o Papa Francisco visitou hoje uma casa familiar em Roma que acolhe crianças sob recomendação do Serviço Social e do Tribunal, em condições de dificuldade pessoal, familiar e social.
O “Villaggio SOS” ou Aldeia SOS, em tradução livre para o português, é composto por cinco casas, sendo que cada uma delas acolhe no máximo seis meninos e meninas até 12 anos de idade, junto com um responsável, a “Mãe SOS”. O local é estruturado de forma a conseguir acompanhar as crianças durante o crescimento, acompanhando-os como uma verdadeira família nos vários estágios de crescimento e de integração na sociedade.
Os profissionais que trabalham no centro, residentes, não residentes ou voluntários, acompanham as crianças por um período de diversos anos, contribuindo para criar relações humanas estáveis, que as ajudam a alcançar uma adequada autonomia. Também ficam na casa crianças maiores, que escolheram estar próximas ao centro para continuar tendo um apoio e um ponto de referência, além de ajudar nas atividades cotidianas.
Vila SOS das crianças, em Roma / Foto: Rádio Vaticano
Aldeia SOS das crianças, em Roma / Foto: Rádio Vaticano
O modelo pedagógico e organizacional retoma aquele da primeira casa desse tipo, fundada na Áustria em 1949. Paolo e Maria, que dirigem a casa de Roma, tiveram a oportunidade de contar ao Papa Francisco a história de Hermann Gmeiner, um jovem estudante de medicina austríaco que, profundamente atingido pela situação de centenas de crianças que ficaram sem os próprios pais por causa de devastações da guerra, abriu na Áustria a primeira Aldeia SOS. Assim, desenvolveu um modelo educativo próximo ao calor de uma família verdadeira, em forte contraposição ao modelo do orfanato.
ano-misericordia-noticiasAs crianças, acompanhadas pelo pessoal do Centro, mostraram ao Papa a área verde da casa, que inclui um pequeno campo de futebol e um pequeno parque infantil. As crianças também mostraram seus quartos e brinquedos a Francisco, que as escutou e fez com elas um pequeno lanche. O retorno para a Casa Santa Marta estava previsto para as 17h30 (hora local, 12h30 em Brasília).

Missa de encerramento da Assembleia dos Bispos destaca missão da Igreja

Nesta sexta-feira, 15, às 7h30, aconteceu, em Aparecida (SP), a Santa Missa de encerramento da 54ª Assembleia Geral da CNBB, que foi presidida pelo Arcebispo de Brasília (DF) e presidente da entidade, Dom Sérgio Rocha.



Dom Sérgio iniciou a homilia agradecendo a Deus pela conclusão da Assembleia, pelo estudo e aprovação de documentos, especialmente o valioso documento sobre os “Cristãos Leigos e Leigas da Igreja e na Sociedade”, chamados a serem sal da terra e luz do mundo.  Ele agradeceu também pela convivência fraterna e o respeitoso diálogo vivido nestes dias, louvando ao Senhor de modo especial pelo Ano Santo extraordinário da Misericórdia que estamos vivendo, muito unidos ao Papa Francisco.
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“É preciso sair ao encontro daqueles que, no mundo, vivem como Saulo necessitados da luz da fé e do encontro com Cristo”, afirmou Dom Sérgio / Foto: Reprodução TVCN
O arcebispo destacou o objetivo geral da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. “Somos chamados  a ser Igreja discípula, missionária, misericordiosa e profética. Queremos ser uma Igreja discípula, que vive do encontro com o Senhor ressuscitado que vem a nós nas diferentes situações, que nos surpreende com a Sua misericórdia, assim como ocorreu com São Paulo”.
Conforme a narrativa dos Atos dos Apóstolos, tornamo-nos discípulos pela graça de Deus, pois a iniciativa é d’Ele. A Sua graça nos precede, acompanha-nos no discipulado e na missão. Nós somos e queremos ser, cada vez mais, uma Igreja de discípulos que vive ao encontro com o Ressuscitado e se alimentam da Sua Palavra e da Eucaristia.
Para trilhar o caminho do discipulado, somos chamados a permanecer em Cristo, comendo da Sua Carne, bebendo do Seu Sangue, alimentando-nos do Pão descido do Céu.
Queremos ser uma Igreja misericordiosa. Os olhos de Saulo se abriram com a ajuda da Igreja representada por Ananias, uma Igreja mãe, misericordiosa e acolhedora, uma Igreja casa, de portas abertas e capaz de acolher tantos caídos por terra como Saulo, incapazes de ver, de caminhar, necessitados de mãos estendidas, de coração aberto para levantar das trevas e caminhar na luz. Uma Igreja que compartilha a luz da Palavra, que oferece a graça de recuperar a vista quando o olhar da fé começa a se enfraquecer, uma Igreja que, a exemplo do bom samaritano, faz-se servidora dos que mais sofrem.
Queremos ser sempre mais uma Igreja missionária, em saída, que compartilha a experiência do encontro com Cristo, a alegria do Evangelho, a alegria do amor na família como nos propõe o Papa Francisco. Por isso, como fez Ananias, possamos nós dizer, hoje, a cada dia: ‘Aqui estou, Senhor!’. Como Paulo, instrumento escolhido para anunciar o Seu nome, possamos sair, ir ao encontro de todos.

O caminho a ser percorrido

O mandado missionário de Jesus, recordado no Salmo 116, continua a ecoar na Igreja hoje: ‘Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho’. Deus continua a repetir a nós a Palavra dirigida a Ananias, chamando-nos pelo nome e dizendo: ‘Levanta-te e vai!’.
É preciso sair ao encontro daqueles que no mundo vivem como Saulo, necessitados da luz da fé e do encontro com Cristo. Necessitamos sair ao encontro das ovelhas mais sofridas, feridas e errantes do rebanho de Cristo.
Por fim, a Igreja discípula, missionária e misericordiosa quer ser, ao mesmo tempo, Igreja profética, atenta aos problemas sociais, oferendo sua contribuição própria, a luz da fé em Cristo, os valores e critérios que brotam do Evangelho para orientar a vida política, econômica e cultural.
Os pronunciamentos da CNBB não se inspiram em ideologias políticas, mas na Palavra de Deus e no magistério da Igreja. Neste momento de crise em que vivemos no país, conclamamos a todos para promoverem a paz, rejeitando qualquer forma de agressividade ou violência em suas manifestações.
O caminho a ser percorrido é o caminho do diálogo que constrói, em vez da polêmica ofensiva, o caminho da escuta, do combate respeitoso e não nos embates que transformam em inimigos os que pensam diferente. Com violência não se constrói uma nova sociedade nem se constrói a justiça social; ao contrário, a violência fere a dignidade das pessoas, destrói o nosso povo e nossa casa comum. Assim, possamos sempre caminhar como Igreja discípula, missionária, misericordiosa e profética.
Temos um longo caminho a percorrer e responder fielmente ao mandado missionário de Jesus Cristo, alimentados pela Sua Palavra, pela Eucaristia. Na força do Espírito Santo, esperamos crescer ainda mais contando com todos, especialmente com os cristãos, leigos e leigas, cuja presença e missão queremos valorizar e promover sempre mais.”
Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner, ao final da Santa Missa, fez os agradecimentos incluindo aqueles que rezaram pela realização da Assembleia e os padres redentoristas. Em seguida, após alguns bispos receberem a Imagem Jubilar de Nossa Senhora Aparecida, rezaram a consagração e cantaram “Dai-nos a bênção”.

Papa condena desperdício de alimentos



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Ao condenar o desperdício, Francisco disse que não basta se impressionar e se comover diante de quem passa fome, é preciso agir

Da Canção Nova
O Papa Francisco enviou uma mensagem nesta sexta-feira, 14, à Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, celebrado 16 de outubro.  Francisco abordou inicialmente a questão das mudanças climáticas, pedindo que as decisões do Acordo de Paris não fiquem somente nas palavras, mas se tornem decisões concretas.
O Papa Francisco rechaçou o atual modelo mundial de produção de alimentos que, segundo ele consente que cerca de 800 milhões de pessoas passem fome.
“No setor de atuação da FAO, está crescendo o número daqueles que pensam que são onipotentes e podem ignorar o ciclo das estações ou modificar indevidamente as diferentes espécies de animais e plantas, provocando a perda desta variedade que, se existe na natureza, significa que tem – e há de ter – uma função”, observou o Papa.

Sabedoria ancestral

No contexto das manipulações genéticas, o Papa observou ainda que obter uma qualidade que dá excelentes resultados em laboratório pode ser vantajoso para alguns, mas pode ter efeitos desastrosos para outros.
Neste ponto, Francisco convida a dar a devida atenção à sabedoria dos produtores rurais.
“Esta sabedoria que os agricultores, os pescadores, os pecuaristas conservam na memória das gerações, e que agora vêm como está sendo ridicularizada e esquecida por um modelo de produção que beneficia somente pequenos grupos e uma pequena porção da população mundial”, denunciou o Papa.

Pessoas excluídas

O Papa recordou ainda que as mudanças climáticas também contribuem para que a mobilidade humana não pare.
“Os dados mais recentes revelam que são cada vez mais os migrantes climáticos, que engrossam as filas desta caravana dos últimos, dos excluídos, daqueles a quem é negado um papel na grande família humana. Um papel que não pode ser outorgado por um Estado ou por um status, mas que pertence a cada ser humano enquanto pessoa, com sua dignidade e seus direitos”, apontou.

Distribuição justa

Ao condenar o desperdício de alimentos, o Papa disse que já não basta se impressionar e se comover diante de quem, em qualquer latitude, pede o pão de cada dia.
“É necessário decidir-se e atuar. Muitas vezes, também enquanto Igreja católica, recordamos que os níveis de produção mundial são suficientes para garantir a alimentação de todos, com a condição de que haja uma justa distribuição”, disse.
A mensagem do Papa termina com um apelo para uma mudança de rumo, à qual todos estamos chamados a cooperar.
“Cada um em seus âmbitos de responsabilidade, mas todos com a mesma função de construtores de uma ordenação interna nos países e uma ordenação internacional, que permita que o desenvolvimento não seja somente uma prerrogativa de poucos, nem que os bens da criação sejam patrimônio dos poderosos”.